Carreira
Iniciou sua carreira em 1976, numa rádio de Londrina, Paraná, com um programa policial de nome Cadeia em que relatava os crimes ocorridos na cidade. Seu tom inflamado e desafiador contra os criminosos sempre foi uma característica marcante, e três anos mais tarde, Alborghetti estreou um programa de TV, também chamado Cadeia, inicialmente para a cidade de Londrina, sendo ampliado posteriormente para todo o Estado em 1982. Em 1986 Alborghetti foi eleito deputado estadual pela primeira vez, tendo sido reeleito em 1990.
Em 1992, Alborghetti estreou o Cadeia Nacional, levando seu programa para todo o Brasil, através da CNT (antiga Rede OM de Televisão - que possuía em seu quadro de afiliadas, a TV Gazeta-canal 11 de São Paulo-SP). Várias características marcaram a atuação de Alborghetti na TV: o discurso ácido, uma toalha dependurada sobre os ombros, os óculos de leitura, uma caneta entre os dedos da mão direita e um porrete de madeira, que ele usava para descontar sua raiva batendo em qualquer objeto que visse (principalmente em sua mesa) sempre que algo o enfurecia.
Dois anos mais tarde, Alborghetti deixou, provisoriamente, o comando de seu programa para concorrer à deputado estadual. Foi eleito pela terceira vez e, ao retornar ao programa, mudou de emissora e passou a concorrer com o antigo programa, com transmissão voltada - apenas - para o estado do Paraná. Em 1998, deixa o comando deste para tentar a sua terceira reeleição, sendo bem-sucedido. Pouco tempo depois, retorna ao comando de seu programa, de volta veículado na CNT.
Em 2002 tentou novamente a reeleição, sem sucesso. Perdeu por cinco mil votos. Em 2006, Alborghetti estreou o programa Cadeia Sem Censura, veículado de segunda a sexta na Rede Intervalo de Comunicação, uma webradio (rádio pela internet) posteriormente transformada em TV, baseada em Curitiba. Ficou seis meses no ar, até agosto do mesmo ano. Por falta de patrocinadores, o programa saiu do ar, fazendo com que Alborghetti migrasse para a Rádio Colombo, também de Curitiba.
Momentos marcantes
- Ao denunciar o tráfico no Rio de Janeiro, chamou a facção criminosa Comando Vermelho de "bando de bichas".
- Impediu através do Ministério Público que a banda "Planet Hemp" fizesse um show no Paraná devido a apologia às drogas (em particular a maconha) relatada em suas músicas.
- Ao comentar sobre o PCC, chamou seu líder, Marcos Camacho, vulgo Marcola, de "bundeiro, dador de bunda".
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