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quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

GAS REFRIGERANTE

Gás refrigerante


A transferência de calor do espaço refrigerado para o condensador, e deste para o meio ambiente exterior, é conseguido através de um agente refrigerante que pode ser água, álcool, amônia, dióxido de carbono, anidrido sulfuroso, éter metílico, cloreto de metila e outros, muito embora cada um destes frigoríferos apresentem certas desvantagens.

No ano de l.928 foi sintetizada uma substância à base de cloro, que apresentava, além de outras características positivas, a de não ser inflamável e de possuir um índice de toxicidade bastante baixo. Mas só no ano de 1.931 é que foi introduzido no mercado o diclorodifluormetano, conhecido como Freon 12, e que deu início à grande expansão das indústrias de refrigeração e condicionadores de ar. Os refrigerantes de fluorcarboneto demonstraram ser absolutamente seguro, pois além das características antes descritas, são ainda inodoros, quimicamente estáveis, sem efeito prejudicial sobre o óleo lubrificante e não apresentam efeitos corrosivos. Apenas a inalação em doses concentradas ou quando queimado pela chama do maçarico, pode apresentar efeitos tóxicos ou mesmo fatais.

Os metais, em geral são compatíveis com gases fluorados, com excessão do alumínio com ligas de magnésio a 2%, ou quando são decompostos pela queima, com formação de ácidos. Quando o calor é aplicado ao cobre na presença do ar, como no caso de soldagens, (a temperatura máxima que o F12 suporta é 120oC: para o F22 fica em torno dos 150oC), formam-se óxido de cobre nas superfícies internas e externas do tubo, com o perigo de decompor o óleo incongelável (usado para lubrificação das diversas partes móveis do compressor) e o gás refrigerante. A água e o metanol (álcool metílico) também contribuem para a formação de óxido de metal.

Os gases refrigerantes podem ser classificados em três categorias, de acordo com a maneira de absorver ou dissipar calor. Há os que resfriam pela absorção do calor latente de vaporização, como o R12, o R22, a amônia, o bióxido de carbono, o cloreto de metil, o anidrido sulfuroso, etc. Aqueles que resfriam absorvendo o calor sensível, tais como, o ar e a salmoura (mistura de água e sal); e aqueles que produzem, pela absorção, a remoção do calor latente, como a amônia aquosa usada em geladeira que não trabalham pelo sistema de compressão.

Os fluídos refrigerantes fluorados são designados, quanto às características e desempenho, por números. Assim, temos para geladeiras domésticas e condicionadores de ar (refrigeração a compressão), os gases F12 e F22, respectivamente.

Existem cuidados especiais que devem ser tomados quanto ao transporte e manuseio de gases refrigerantes. Estes devem ser hermeticamente fechados em recipientes próprios, pois embora não sejam inflamáveis, estão sujeitos a explosões causadas pela alta pressão.

Existe ainda um outro fato relacionado a transtornos causados aos gases refrigerantes e que são conhecidos por contaminantes, os quais são o ar, a água, o fluxo para soldas, fragmentos de metal, anticongelantes, sujeira, solventes clorados, óxido de ferro e óxido de cobre; deve ser cuidadosamente verificada sua presença no sistema.

É muito importante, em refrigeração, o conhecimento do efeito refrigerante de determinado agente. Sabemos que o gás refrigerante, quando abaixa a temperatura e a pressão, absorve calor pela evaporação. O calor absorvido pode ser conhecido (e este detalhe é muito importante), subtraindo-se o valor da temperatura encontrada no gás líquido, no momento do mesmo entrar no tubo capilar, do valor da temperatura do vapor saturado quando este deixa o evaporador.

Esta diferença de temperatura é o efeito refrigerante procurado.

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