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quarta-feira, 19 de novembro de 2008
terça-feira, 18 de novembro de 2008
Caixa de som dobrável de bolso
Pouco maior que um iPod Classic, a Pocket Foldable Speaker pode ser transportada no bolso e aberta na hora de seu uso.
Confira outras caixas de som portáteis
A caixinha pode ser usada em aparelhos de qualquer marca. Abastecida por um cabo USB ou duas pilhas AAA, seu som mono não promete ser um exemplo da alta definição em áudio, mas vale como presente para viciados em gadgets ou para quem simplesmente não gosta de fones de ouvido. [Via Gizfever]
Chineses desenvolvem alto falantes mais finos que papel
Se hoje a convergência de tecnologias é uma realidade, uma novidade desenvolvida por pesquisadores chineses promete levar sistemas som para lugares atualmente inimagináveis.
Ao ligar dois eletrodos a um filme de nanotubos de carbono, os cientistas conseguiram produzir áudio a partir de pequenas descargas elétricas que fazem o material vibrar, gerando som sem a necessidade de campos magnéticos. Além disso, a novidade é transparente e flexível, características comuns em materiais desenvolvidos com nanotecnologia. Assim, será possível até costurar os alto falantes em roupas
sábado, 15 de novembro de 2008
Crackers usam Orkut como isca para spam
Crackers usam Orkut como isca para spam
São Paulo, 14 de novembro de 2008 – Está circulando na web um spam disfarçado de e-mail oficial do Orkut. A mensagem falsa notifica o usuário que sua conta está sob investigação e será fechada em 72 horas a não ser que ele acesse um link anexo e siga algumas instruções. Como remetente, aparece um endereço que seria do departamento de registros do Google.
Segundo a empresa de segurança Websense, a possibilidade de o spam atingir internautas brasileiros é grande, já que eles são mais de 50% dos 60 milhões de usuários no Orkut no mundo. Além disso, o texto da mensagem está todo em português.
O link do e-mail redireciona a vítima para um programa malicioso, com o nome "regulamento_orkut.exe". Ao ser aberto, um trojan executa outro arquivo, chamado "Fox.exe", oriundo do mesmo site.
O vírus se replica em vários diretórios da máquina e infecta o sistema com diferentes nomes, além de se instalar na inicialização do sistema e monitorar as atividades dos usuários para roubar informações. Enquanto o código está sendo baixado, abrem-se janelas de pop-up no browser com material impróprio.
Crackers e a web 2.0
"O Orkut é uma ferramenta da web 2.0, que é uma grande revolução e torna a internet muito mais rápida e dinâmica. Mas muitas pessoas e companhias temem usar seus recursos, já que é algo diferente das tecnologias tradicionais", afirma Marcos Prado, gerente de desenvolvimento de canais da Websense.
Prado ressalta que por esses motivos os mecanismos já conhecidos de segurança na internet perderam sua efetividade no combate ao cibercrime. "Alguém pode postar um código malicioso em um blog que os sistemas de reputação identificam como seguro. Em questão de minutos, a página pode se tornar perigosa e a máquina do internauta pode ser infectada", alerta o executivo.
São Paulo, 14 de novembro de 2008 – Está circulando na web um spam disfarçado de e-mail oficial do Orkut. A mensagem falsa notifica o usuário que sua conta está sob investigação e será fechada em 72 horas a não ser que ele acesse um link anexo e siga algumas instruções. Como remetente, aparece um endereço que seria do departamento de registros do Google.
Segundo a empresa de segurança Websense, a possibilidade de o spam atingir internautas brasileiros é grande, já que eles são mais de 50% dos 60 milhões de usuários no Orkut no mundo. Além disso, o texto da mensagem está todo em português.
O link do e-mail redireciona a vítima para um programa malicioso, com o nome "regulamento_orkut.exe". Ao ser aberto, um trojan executa outro arquivo, chamado "Fox.exe", oriundo do mesmo site.
O vírus se replica em vários diretórios da máquina e infecta o sistema com diferentes nomes, além de se instalar na inicialização do sistema e monitorar as atividades dos usuários para roubar informações. Enquanto o código está sendo baixado, abrem-se janelas de pop-up no browser com material impróprio.
Crackers e a web 2.0
"O Orkut é uma ferramenta da web 2.0, que é uma grande revolução e torna a internet muito mais rápida e dinâmica. Mas muitas pessoas e companhias temem usar seus recursos, já que é algo diferente das tecnologias tradicionais", afirma Marcos Prado, gerente de desenvolvimento de canais da Websense.
Prado ressalta que por esses motivos os mecanismos já conhecidos de segurança na internet perderam sua efetividade no combate ao cibercrime. "Alguém pode postar um código malicioso em um blog que os sistemas de reputação identificam como seguro. Em questão de minutos, a página pode se tornar perigosa e a máquina do internauta pode ser infectada", alerta o executivo.
quarta-feira, 12 de novembro de 2008
politico honesto no brasil
Leia com atenção!
Político honesto não encontrado
atualizado: 10/11/2008
E se você procurasse no Google por “politico honesto” qual seria a página mais correta a ser exibida? Felizmente tenho a resposta, ela está abaixo:
Agora, pra que isso aconteça, no melhor estilo digite e clique no estou com sorte, preciso que você faça um link para essa página: http://www.htmhelio.com/404.htmlcom o texto “politico honesto no brasil” (exemplo: politico honesto no brasil, assim, em breve ela estará sendo exibida quando alguém fizer essa pesquisa, o que convenhamos, é o resultado mais adequado!
Está com dúvidas ou tem outra pergunta, deixe um comentário ou envie para meu email: helio@htmhelio.com
Já que todos estão gostando e querem ajudar a divulgar, porém muitos não tem blogs mas já enviaram a todos os seus amigos, mandem para o Maurício do Charges pedindo que ele faça a mesma busca por político honesto e divulgue no seu site.
Vamos ver se assim ele atende ao pedido da massa esmagadoraÉ só acessar no fale conosco deles aqui.Fale conosco
Político honesto não encontrado
atualizado: 10/11/2008
E se você procurasse no Google por “politico honesto” qual seria a página mais correta a ser exibida? Felizmente tenho a resposta, ela está abaixo:
Agora, pra que isso aconteça, no melhor estilo digite e clique no estou com sorte, preciso que você faça um link para essa página: http://www.htmhelio.com/404.htmlcom o texto “politico honesto no brasil” (exemplo: politico honesto no brasil, assim, em breve ela estará sendo exibida quando alguém fizer essa pesquisa, o que convenhamos, é o resultado mais adequado!
Está com dúvidas ou tem outra pergunta, deixe um comentário ou envie para meu email: helio@htmhelio.com
Já que todos estão gostando e querem ajudar a divulgar, porém muitos não tem blogs mas já enviaram a todos os seus amigos, mandem para o Maurício do Charges pedindo que ele faça a mesma busca por político honesto e divulgue no seu site.
Vamos ver se assim ele atende ao pedido da massa esmagadoraÉ só acessar no fale conosco deles aqui.Fale conosco
segunda-feira, 10 de novembro de 2008
politico honesto
Leia com atenção!
Político honesto não encontrado
atualizado: 10/11/2008
E se você procurasse no Google por “politico honesto” qual seria a página mais correta a ser exibida? Felizmente tenho a resposta, ela está abaixo:
Agora, pra que isso aconteça, no melhor estilo digite e clique no estou com sorte, preciso que você faça um link para essa página: http://www.htmhelio.com/404.htmlcom o texto “politico honesto” (exemplo: politico honesto, assim, em breve ela estará sendo exibida quando alguém fizer essa pesquisa, o que convenhamos, é o resultado mais adequado!
Está com dúvidas ou tem outra pergunta, deixe um comentário ou envie para meu email: helio@htmhelio.com
Já que todos estão gostando e querem ajudar a divulgar, porém muitos não tem blogs mas já enviaram a todos os seus amigos, mandem para o Maurício do Charges pedindo que ele faça a mesma busca por político honesto e divulgue no seu site.
Vamos ver se assim ele atende ao pedido da massa esmagadoraÉ só acessar no fale conosco deles aqui.Fale conosco
Político honesto não encontrado
atualizado: 10/11/2008
E se você procurasse no Google por “politico honesto” qual seria a página mais correta a ser exibida? Felizmente tenho a resposta, ela está abaixo:
Agora, pra que isso aconteça, no melhor estilo digite e clique no estou com sorte, preciso que você faça um link para essa página: http://www.htmhelio.com/404.htmlcom o texto “politico honesto” (exemplo: politico honesto, assim, em breve ela estará sendo exibida quando alguém fizer essa pesquisa, o que convenhamos, é o resultado mais adequado!
Está com dúvidas ou tem outra pergunta, deixe um comentário ou envie para meu email: helio@htmhelio.com
Já que todos estão gostando e querem ajudar a divulgar, porém muitos não tem blogs mas já enviaram a todos os seus amigos, mandem para o Maurício do Charges pedindo que ele faça a mesma busca por político honesto e divulgue no seu site.
Vamos ver se assim ele atende ao pedido da massa esmagadoraÉ só acessar no fale conosco deles aqui.Fale conosco
sábado, 8 de novembro de 2008
Biólogos investigam as origens da fé religiosa na evolução do cérebro humano
Biólogos investigam as origens da fé religiosa na evolução do cérebro humano
Estudos vêem semelhanças entre funcionamento da religião e o das informações genéticas.
Mente das pessoas pode ter sido naturalmente moldada para a crença sobrenatural.
Reinaldo José Lopes
Do G1, em São Paulo
O que o DNA humano e o livro bíblico do Apocalipse têm em comum? OK, a pergunta tem uma tremenda cara de maluquice, mas o fato é que ambos têm um controle de erros mais rígido que a malha fina do Imposto de Renda. Falhas na cópia do DNA podem levar uma célula a se autodestruir para não correr o risco de passar adiante o material genético “corrompido”. Quanto ao Apocalipse, sugiro que você abra sua Bíblia no fim do capítulo 22 da obra: “E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida” – ou seja, ai de quem mexer no texto. http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,14114725,00.jpg
'O Juízo Final', visão do Apocalipse pintada pelo renascentista Michelangelo na Capela Sistina (Foto: Reprodução)
'O Juízo Final', visão do Apocalipse pintada pelo renascentista Michelangelo na Capela Sistina (Foto: Reprodução)
Para um número crescente de cientistas, esse tipo de semelhança não é mera coincidência. Afinal de contas, raciocinam eles, a religião também pode ser considerada um produto da biologia humana, tal como a linguagem, a arte ou o uso de drogas. E, se isso for verdade, não há nada de absurdo em usar o que sabemos sobre nossa evolução para entender por que a fé surgiu, e por que ela é tão natural para a maioria de nós.
Os pesquisadores que estão apostando nessa abordagem para explicar a religião não estão interessados em provar a existência ou a inexistência de Deus – embora muitos sejam ateus, há cristãos devotos e outros religiosos entre eles. A proposta é ver a fé como “fenômeno natural”, na definição do filósofo americano Daniel Dennett, da Universidade Tufts.
Segundo essa visão, Deus pode muito bem ouvir e responder suas orações, mas não dá para negar que, para sentir o êxtase religioso, o seu cérebro precisa ser estimulado de uma certa maneira, e não de outra. Além do mais, a arqueologia sugere que só começamos a enterrar nossos mortos e ter uma idéia de seres “sagrados” (animais, por exemplo) há poucas dezenas de milhares de anos. Por que, de repente, a nossa espécie “acordou” para o lado sobrenatural das coisas?
Dá para dividir os biólogos da religião em dois grupos principais: os defensores da “vantagem adaptativa” e os do “efeito colateral”. Para os primeiros, o ato de crer em si é que foi vantajoso para os antigos humanos – tão vantajoso que os que “desenvolveram” a fé deixaram mais descendentes e passaram o traço adiante. A principal vantagem de desenvolver o instinto religioso seria a coesão social que ele traz: se toda a tribo está unida na devoção ao seu deus, ela se torna mais trabalhadora e mais corajosa na guerra, entre outras coisas.
Já o outro grupo aposta que as vantagens para a sobrevivência vinham de características da nossa mente que não têm nenhum elo direto com a religião. No entanto, o resultado acidental dessas propriedades mentais foi estimular o surgimento da fé.
Detector hiperativo
Os defensores da religião como efeito colateral têm alguns argumentos intrigantes a seu favor. Estudando animais, os pesquisadores notaram que todos os bichos precisam de alguma espécie de “detector de agente” – um sistema que os ajuda a distinguir uma pedra ou um pedaço de madeira (seres inanimados) de outros animais, que podem querer brigar com eles, acasalar com eles ou comê-los. No caso de humanos (e talvez de grandes macacos, golfinhos e elefantes), o “detector de agente” ficou ainda mais sofisticado e se transformou na chamada “teoria da mente”.
Elefantes africanos, tal como nós, também parecem ter um tipo de teoria da mente (Foto: Antony Njuguna/Reuters)
A teoria da mente é o que nos permite imaginar que outros seres além de nós possuem desejos, pensamentos e intenções. Sem ela, nunca entenderíamos frases como “O que será que ela acha que eu estou pensando do comportamento dela?”.
Acontece que, na natureza, seguro morreu de velho. Por via das dúvidas, às vezes é melhor exagerar um pouco e usar a teoria da mente mesmo quando não dá para ter certeza que a coisa em questão tem mesmo uma mente. O resultado, diz Justin Barrett, psicólogo da Universidade de Oxford (Reino Unido), é que os seres humanos (ou muitos deles, pelo menos) desenvolveram o chamado HADD – sigla inglesa de “aparelho hiperativo de detecção de agente”.
Assim, a capacidade extremamente útil de prever ações e intenções de outras criaturas tem como efeito colateral a mania de ver intencionalidade onde não há – nas nuvens, na chuva, nas estrelas. E a distância entre isso e a idéia de deuses por trás das nuvens, da chuva e das estrelas não seria muito grande.
Leia mais notícias de Ciência e Saúde
A teoria da mente também poderia estar por trás de outra idéia comum em religiões do mundo todo: a da vida após a morte. É o que revelou um experimento feito pelos psicólogos Jesse Bering e David Bjorklund. Eles contaram uma historinha infantil a crianças com idade entre quatro e 12 anos. No conto, o pobre Camundongo Marrom se perde e acaba sendo devorado por um crocodilo.
Os pesquisadores, então, faziam uma série de perguntas sobre o roedor: ainda estava com fome? Ainda queria ir para casa? A maioria das crianças respondeu que o bichinho não sentia mais fome ou sede, mas ainda era capaz de pensar e ainda amava sua mãe. Para a dupla de pesquisadores, isso mostra a força da teoria da mente – como as crianças não eram capazes de conceber a si mesmas como mortas, acabam projetando essa incapacidade na imagem do camundongo morto e pensante.
Alta fidelidade
Uma vez estruturada, a religião (assim como acontece com outros aspectos da cultura humana) teria assumido algumas das características dos seres vivos. O caso do Apocalipse seria um exemplo das várias técnicas para assegurar a transmissão de textos sagrados, músicas, rituais e outros elementos com alto grau de fidelidade, tal como o DNA faz.
Não é à toa, por exemplo, que as cerimônias religiosas quase sempre envolvem palavras ou movimentos repetitivos e multidões, diz Daniel Dennett: a responsabilidade de “acertar” o ritual fica distribuída entre muitas pessoas, e isso, em geral, aumenta a precisão com que ele é reproduzido e transmitido.
Finalmente, argumenta Dennett, as religiões também passariam por uma espécie de “seleção natural”, tendo seus dogmas e cerimônias constantemente ajeitados e atualizados para conquistar mais adeptos, dando origem a religiões “filhas” e, muitas vezes, morrendo.
É claro que essas idéias são só as primeiras engatinhadas rumo ao entendimento do fenômeno religioso. A julgar pelas outras áreas da biologia evolutiva, no entanto, é de esperar que a abordagem ajude a abrir de vez a caixa-preta da fé.
Estudos vêem semelhanças entre funcionamento da religião e o das informações genéticas.
Mente das pessoas pode ter sido naturalmente moldada para a crença sobrenatural.
Reinaldo José Lopes
Do G1, em São Paulo
O que o DNA humano e o livro bíblico do Apocalipse têm em comum? OK, a pergunta tem uma tremenda cara de maluquice, mas o fato é que ambos têm um controle de erros mais rígido que a malha fina do Imposto de Renda. Falhas na cópia do DNA podem levar uma célula a se autodestruir para não correr o risco de passar adiante o material genético “corrompido”. Quanto ao Apocalipse, sugiro que você abra sua Bíblia no fim do capítulo 22 da obra: “E, se alguém tirar quaisquer palavras do livro desta profecia, Deus tirará a sua parte da árvore da vida” – ou seja, ai de quem mexer no texto. http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/foto/0,,14114725,00.jpg
'O Juízo Final', visão do Apocalipse pintada pelo renascentista Michelangelo na Capela Sistina (Foto: Reprodução)
'O Juízo Final', visão do Apocalipse pintada pelo renascentista Michelangelo na Capela Sistina (Foto: Reprodução)
Para um número crescente de cientistas, esse tipo de semelhança não é mera coincidência. Afinal de contas, raciocinam eles, a religião também pode ser considerada um produto da biologia humana, tal como a linguagem, a arte ou o uso de drogas. E, se isso for verdade, não há nada de absurdo em usar o que sabemos sobre nossa evolução para entender por que a fé surgiu, e por que ela é tão natural para a maioria de nós.
Os pesquisadores que estão apostando nessa abordagem para explicar a religião não estão interessados em provar a existência ou a inexistência de Deus – embora muitos sejam ateus, há cristãos devotos e outros religiosos entre eles. A proposta é ver a fé como “fenômeno natural”, na definição do filósofo americano Daniel Dennett, da Universidade Tufts.
Segundo essa visão, Deus pode muito bem ouvir e responder suas orações, mas não dá para negar que, para sentir o êxtase religioso, o seu cérebro precisa ser estimulado de uma certa maneira, e não de outra. Além do mais, a arqueologia sugere que só começamos a enterrar nossos mortos e ter uma idéia de seres “sagrados” (animais, por exemplo) há poucas dezenas de milhares de anos. Por que, de repente, a nossa espécie “acordou” para o lado sobrenatural das coisas?
Dá para dividir os biólogos da religião em dois grupos principais: os defensores da “vantagem adaptativa” e os do “efeito colateral”. Para os primeiros, o ato de crer em si é que foi vantajoso para os antigos humanos – tão vantajoso que os que “desenvolveram” a fé deixaram mais descendentes e passaram o traço adiante. A principal vantagem de desenvolver o instinto religioso seria a coesão social que ele traz: se toda a tribo está unida na devoção ao seu deus, ela se torna mais trabalhadora e mais corajosa na guerra, entre outras coisas.
Já o outro grupo aposta que as vantagens para a sobrevivência vinham de características da nossa mente que não têm nenhum elo direto com a religião. No entanto, o resultado acidental dessas propriedades mentais foi estimular o surgimento da fé.
Detector hiperativo
Os defensores da religião como efeito colateral têm alguns argumentos intrigantes a seu favor. Estudando animais, os pesquisadores notaram que todos os bichos precisam de alguma espécie de “detector de agente” – um sistema que os ajuda a distinguir uma pedra ou um pedaço de madeira (seres inanimados) de outros animais, que podem querer brigar com eles, acasalar com eles ou comê-los. No caso de humanos (e talvez de grandes macacos, golfinhos e elefantes), o “detector de agente” ficou ainda mais sofisticado e se transformou na chamada “teoria da mente”.
Elefantes africanos, tal como nós, também parecem ter um tipo de teoria da mente (Foto: Antony Njuguna/Reuters)
A teoria da mente é o que nos permite imaginar que outros seres além de nós possuem desejos, pensamentos e intenções. Sem ela, nunca entenderíamos frases como “O que será que ela acha que eu estou pensando do comportamento dela?”.
Acontece que, na natureza, seguro morreu de velho. Por via das dúvidas, às vezes é melhor exagerar um pouco e usar a teoria da mente mesmo quando não dá para ter certeza que a coisa em questão tem mesmo uma mente. O resultado, diz Justin Barrett, psicólogo da Universidade de Oxford (Reino Unido), é que os seres humanos (ou muitos deles, pelo menos) desenvolveram o chamado HADD – sigla inglesa de “aparelho hiperativo de detecção de agente”.
Assim, a capacidade extremamente útil de prever ações e intenções de outras criaturas tem como efeito colateral a mania de ver intencionalidade onde não há – nas nuvens, na chuva, nas estrelas. E a distância entre isso e a idéia de deuses por trás das nuvens, da chuva e das estrelas não seria muito grande.
Leia mais notícias de Ciência e Saúde
A teoria da mente também poderia estar por trás de outra idéia comum em religiões do mundo todo: a da vida após a morte. É o que revelou um experimento feito pelos psicólogos Jesse Bering e David Bjorklund. Eles contaram uma historinha infantil a crianças com idade entre quatro e 12 anos. No conto, o pobre Camundongo Marrom se perde e acaba sendo devorado por um crocodilo.
Os pesquisadores, então, faziam uma série de perguntas sobre o roedor: ainda estava com fome? Ainda queria ir para casa? A maioria das crianças respondeu que o bichinho não sentia mais fome ou sede, mas ainda era capaz de pensar e ainda amava sua mãe. Para a dupla de pesquisadores, isso mostra a força da teoria da mente – como as crianças não eram capazes de conceber a si mesmas como mortas, acabam projetando essa incapacidade na imagem do camundongo morto e pensante.
Alta fidelidade
Uma vez estruturada, a religião (assim como acontece com outros aspectos da cultura humana) teria assumido algumas das características dos seres vivos. O caso do Apocalipse seria um exemplo das várias técnicas para assegurar a transmissão de textos sagrados, músicas, rituais e outros elementos com alto grau de fidelidade, tal como o DNA faz.
Não é à toa, por exemplo, que as cerimônias religiosas quase sempre envolvem palavras ou movimentos repetitivos e multidões, diz Daniel Dennett: a responsabilidade de “acertar” o ritual fica distribuída entre muitas pessoas, e isso, em geral, aumenta a precisão com que ele é reproduzido e transmitido.
Finalmente, argumenta Dennett, as religiões também passariam por uma espécie de “seleção natural”, tendo seus dogmas e cerimônias constantemente ajeitados e atualizados para conquistar mais adeptos, dando origem a religiões “filhas” e, muitas vezes, morrendo.
É claro que essas idéias são só as primeiras engatinhadas rumo ao entendimento do fenômeno religioso. A julgar pelas outras áreas da biologia evolutiva, no entanto, é de esperar que a abordagem ajude a abrir de vez a caixa-preta da fé.
Como será o mundo depois da experiência do LHC?
Uma boa reportagem do Sem Fronteiras - programa da Globo News, explica em detalhes o que é o LHC e o que se espera dos resultados da sua pesquisa. Se anda meio perdido com tantas notícias, vale a pena conferir e não se preocupe, não há o menor risco de um buraco negro acontecer, como Marcelo Gleiser escreveu em “O medo do desconhecido” na Galileu, a energia gerada não será superior a um bater de palmas.“O Sem Fronteiras pensa como será o mundo depois da experiência do mega-acelerador de partículas (LHC), que reproduz as condições do universo imediatamente depois de sua criação, há 13 milhões de anos. “
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